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28.9.03

Sempre em frente, mãe
(versão 104a – série “amor”)
Sempre em frente... tu que me deste
Vida.
Enfrente a vida como não se fora e
Tu que não ma deste
Fá-lo agora.
Que pior que viver
É não poder morrer,
Mãe.
No olhar ténue e fugidio de quem não olha... porque não vive
... para trás. Vive agora.
(dedicado a Marie Humbert)

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21.9.03

Sempre em frente
(versão 91g – série “amor”)
Sempre em frente... para não se rever.
No olhar ténue e fugidio de quem não olha...
...para trás.

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16.9.03

Contra o baixo
(versão 74a - série “amor”)
Estridentes sons aqueles
que desavindos enquanto se afagam,
procuram o prazer...
Não havia melhor conjugação que aquela... mesmo quando, por vezes, os sons não eram os mais desejados...
Mas que importância tem isso para quem se embriaga? Se a música mergulha-o apaixonadamente no esquecimento!
E dos estranhos sons contra o baixo... O músico!
(replagiado dedicado ao comentador te | 13-09-2003)

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3.9.03

Sempre em frente
(versão 58f – série “amor”)
Por entre a multidão que calcorreia nos transportes públicos das grandes urbes fitam-se olhares que de cúmplices vagueiam... sonhando como seria dali para sempre... já que trilham os mesmos caminhos legados pela carruagem que já passou.
O tempo de espera entre quem nos transportaria e o que nos levará dali não basta para que deixe de procurar de entre todos os olhares furtivos aquele que um dia me fitara desafiadoramente... e permanece ainda anónimo! E o metro... sempre em frente soluça de encontro a nenhum horizonte.

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