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31.10.03

Dolls
(versão 183a – série “amor”)
Quais marionetas de amor atado.
Sempre em frente... até ao fim.

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26.10.03

Sempre em frente
(versão 171k – série “amor”)
Gostei de te ver desencantada pois significa que o narrador teve um fim. Isto sim é amor, mucho amor. Estar preso à felicidade alheia da qual me liberto apenas para morrer... sofrendo sei que existes e ser infeliz assim talvez te surpreenda. Por isso quando me punes, oprimes e humilhas, não me desiludes, antes sinto que me abandonas e... aí, sou feliz!
(replagiado dedicado aos comentadores je, desencantada, Narrador e El copido | 14 a 17-10-2003)

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18.10.03

Sempre em frente
(versão 152j – série “amor”)
E de mão dada desafiavam os obstáculos que a vida é uma rasteira à beira do precipício. Ao alquebramento do sofrimento que lhes era infligido respondiam-lhe com o apertar dos dedos cada vez mais entrelaçados e seguiam... sempre em frente.
E as mãos noveladas numa só.

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13.10.03

Sempre em frente
(versão 139i – série “amor”)
Eles
Cruzam-se olhares e sonham como seria... Os olhares desviam-se... a timidez é mais forte... Impera a vontade a desafiar... Procuram-se olhar novamente... mas a multidão eufórica cega-os e resta-lhes... a carruagem que já não lhes devolve o encontro do seu horizonte.
Ela
Depois de tanto insistir na procura (não sabe muito bem porquê), lá o encontra expectante à espera de se tornar de novo desafiador (afinal não o tinha esquecido!). Tem plena consciência que vai de encontro a nenhum horizonte, mas vai sempre em frente, ou já só se deixa ir.
Ele
Quando entrou na carruagem não reparou que a mesma janela lhe devolvia a imagem dela... Só depois do metro recomeçar a sua marcha, aos soluços de encontro a um passado recente, é que se apercebe que é ela quem está do lado de lá, já não reflectida... mas que o fita.
Ele e ela
Já não se olham... mais.
(replagiado dedicado aos comentadores te e doca | 05 e 10-09-2003)

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9.10.03

Sempre em frente
(versão 126h – série “amor”)
À tarde, antes de adormecer, fecho os olhos e tento contar os homens pelos quais gostaria de me sentir beijada. Conto-os pelos dedos. É divertido. E quando não consigo contar até dez, sinto-me abandonada.
À noite, antes de adormecer, fecho os olhos e tento contar as mulheres que gostaria de beijar. Conto-as... Não é nada divertido. E quando conto só até dez, sinto-me aliviado.
De manhã, ao acordar, tento lembrar-me de todas as mulheres e homens com quem ainda não sonhei...
(Snifado do comentador Bela Adormecida | 08-10-2003)
(O Anjo Élico recomenda: veja também a versão da série “vícios”)

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7.10.03

De triciclo
(versão 125b - série “vícios”)
Aquela criança, de certeza uma criança, brincava sempre só. Não sabia brincar como as outras crianças. Não queria brincar com as outras crianças. Não sabia sequer o que era ser criança. Por vezes, conseguia iludir-se brincando um pouco às escondidinhas (de todos), às corridinhas (devagar), às caçadinhas (de ilusões). Mas o jogo que abominava era sem dúvida o da verdade: aí pegava no seu triciclo e enquanto pedalava com toda a força pensava “da próxima vez consigo fugir-lhes”.
(dedicado ao comentador catraio | 02-10-2003)
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2.10.03

De triciclo
(versão 113a - série “vícios”)
Com o seu triciclo pedalava até extenuar-se de encontro ao meio do pátio de cimento onde brincava... só. Apeava-se e buscando em volta o olhar perdido de outrora logo desistia e
Com o seu triciclo, passado tantos anos, ainda se extenua para chegar ao meio do pátio cinzento onde outrora brincava... só! Esquecendo-se, porque não se lembra, que para lá chegar tinha que pedalar de encontro ao olhar que agora reencontra
e
antes de se apear já tinha desistido
de brincar.
Só.

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